Estou assim, neste final de semana (ou será início?)... cansado! Cansado fisicamente. Com o corpo a doer, com a cabeça a pedir descanso, com as pernas a implorar por uma cama macia. Depois de uma semana a "renascer das cinzas", o final dessa semana trouxe o embate da nova aventura, da superação, da aceitação por uma etapa diferente de todas as que já passei.
Decidi aceitar um novo desafio profissional. Sabia que não só seria diferente de tudo o que já fiz, como exerceria funções totalmente distintas daquelas que desempenhara em todo o meu percurso. Confesso que não hesitei. Quis ir à luta. Não é de mim baixar os braços e apesar da incerteza do que aí viria, não me amedrontei e encarei de frente o que vinha na minha direcção. E, a partir de agora, o que tiver que ser, será!
Os (re)começos nunca são fáceis. Pessoas novas, métodos distintos, ritmos diferentes. Só alguns conseguem acompanhar todos os passos e encarar sem medo as reprimendas das primeiras falhas. Quem supera essa difícil etapa, está pronto para seguir em frente, ciente de que os próximos desafios continuarão a ser duros.
Sim, é difícil manter a cabeça erguida e convencer-se de que não se é um falhado. Que os buracos do caminho não são um atentado ao nosso orgulho, mas um desafio à nossa resistência. Que as falhas são normais, que quem não erra é porque não vai à luta, que só quem não se desafia não aprende a caminhar pelo caminho da diferença. E fazer algo diferente é desafiante, é mostrar que afinal se está vivo e pronto para a batalha!
Estou assim, cansado. Mas animado. Depois do primeiro embate, ouvi palavras de apoio. Apesar de ter corrido para engrenar numa máquina oleada, sinto que não desiludi quem apostou em mim. Que o saldo desta primeira semana é positivo. E agora, depois da reflexão e análise de uma primeira semana de um caminho novo, posso descansar. Mas não me encostarei, pois ainda há muito para provar!