sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Acreditar num novo amanhã

Há sentimentos que não se explicam. Que não se verbalizam. Que não se exteriorizam. Estão cá dentro, bem no interior do nosso ser. Há uns que nos corroem, é certo. Mas há outros... Há outros que são bons, bons de mais. Acalmam-nos e enchem-nos de esperança. De esperança num novo amanhã.

Deve ser da época. Desta altura do ano, em que a chuva cai por entre as luzes psicadélicas que enfeitam as ruas. Estas ruas decoradas a rigor, lembrando o Natal e o novo ano que se avizinha. Deve ser destes dias em família, do coração cheio de afecto, da energia positiva que paira no ar.

Este sentimento é tranquilizador. Faz-nos acreditar que melhores dias virão, que está para breve uma grande mudança. Que a vida pode entrar nos eixos. Faz-nos crer que o pior já passou, que chegou a vez de encontrar um rumo. Um rumo certo, sonhado, desejado. Um caminho mais próspero, cheio de luz.

O fim de um ano traz consigo a esperança. A esperança que aquele que está prestes a nascer seja melhor. Acredita-se, sempre, que há-de ser melhor. Que se vai alcançar o que se deseja, o que se ambiciona, o que se sonha. Porque quem acredita, vive melhor. Vive com um coração iluminado, cheio de fé, repleto de paz.

Acreditar que o caminho tortuoso, aquele que se percorre, irá chegar ao fim, é fundamental para se ir mais além. Para se encontrar a paz interior. Para se sentir rejuvenescido. Porque como o sol quente que rasga o horizonte trazendo um novo dia, quem acredita num novo amanhã nasce de novo. Nasce para a vida. 

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